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| "Estamos formando meu filho para a sociedade e a sociedade para nossos filhos." - Anita Brito |
sábado, 28 de setembro de 2013
Workshop Autismo e Inclusão Escolar 19/10/2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Workshop 14/09/2013 - Jandira, SP
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| Entrega do certificado de 10 horas para todos os participantes |
Jandira, 14/09/2013
O workshop de hoje foi fantástico. Todos os profissionais presentes foram interessados tanto em aprender, quanto em compartilhar conosco suas experiências e suas práticas inclusivas. Todos responderam bem às dinâmicas propostas e, ao final, fizeram trabalhos maravilhosos. Parabéns a todas que participaram.
Segue alguns depoimentos:
Cristina de Carvalho - Monitora na em escola na Prefeitura de Jandira
Gostaria de registrar algo muito importante que foi mencionado durante a palestra e que vou guardar para sempre: "Trabalhar a real capacidade e a real necessidade, e não a deficiência".Elizangela Souza - Professora na escola Sagrada Família, Jandira.
Bem, não há palavras para que eu possa expressar o que eu vivenciei. Foi tudo ótimo e ver o testemunho do Nicolas, me fez crescer enquanto pessoa. Tanto no profissional quanto no social. Agradeço desde ja de ter tido a oportunidade de participar do workshop. Muito obrigada!Noemia Oliveira dos Santos - Professora na escola Sagrada Família, Jandira.
Só tenho elogios!!! Primeiramente, parabenizo aos pais do Nicolas, por inseri-lo nos "dois mundos", como ele mesmo diz. Gostei da forma em que foi transmitido o conteúdo. Ouvir a palestra do Nicolas, não tem definição que expresse o valor. Amei!!!Maristela Alvarez dos Santos - Professora Fund I na Prefeitura de Barueri
Esse workshop me mostrou que o trabalho com o autista pode exigir muito de nós, educadores. Porém, é gratificante quando se alcança os objetivos. Não podemos desistir de tentar, pois o impossível pertence a Deus e nós podemos fazer a nossa parte.
Damires Claudia de Lima Alves - Professora no Colégio Elyte, Jandira.
É sempre muito gratificante participar da vossa palestra. Parabéns pelo lindo trabalho que realizam. Que Deus continue vos abençoando grandemente.Renata Queiroz da Costa - Estagiária de Pedagogia, Campinas, SP.
Primeiramente, gostaria de dar parabéns por seu esforço e sua dedicação a seu filho. Esta palestra foi muito importante para qualquer pessoa, mas principalmente para pais e profissionais que lidam com autistas para ajudá-los a saber como eles se sentem, como veem o mundo, como pensam etc.Quando você passa suas experiências com autistas, nos ajuda muito, pois dá para termos alguma noção.
Ouvir o Nicolas falar também foi muito importante, pois pude escutar de um autista sobre seus sentimentos. Agora ficou tudo mais claro para mim. Com certeza este trabalho auxilia os pais que estão passando por problemas.Helena Cavalcante Santana - Cuidadora, Barueri.
Autismo e Inclusão. Hoje, subi mais um degrau de sabedoria com pessoas que fazem a diferença com muito
Raquel Azevedo - Professora - Colégio Elyte, Jandira.
Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade. Que Ele continue abençoando vocês. Família linda, especial, com uma missão espetacular. Obrigada queridos. Beijinhos com carinho :-)
Sandra Rodrigues da Silva - Professora.
Foram poucos instantes que se transformaram em grandes momentos.
Maria Aparecida Gonçalves Silva - Tecnologia Gestão Ambiental, Prefeitura de Barueri
Agradeço pelo aprendizado que tive hoje. Parabéns pelo trabalho e, principalmente, ao Nicolas. Como ele é fantástico! Que Deus abençoe a todos.
Suser da Silva Camargo - Psicopedagoga, Jandira.
O que eu preciso é dizer muito obrigada por nos trazer este assunto que, para mim, foi de grande valia. Acrescentou no meu aprendizado.
PRÓXIMO WORKSHOP: 19/10/2013, Avenida Paulista. Inscrições pelo e-mail: incluircomdignidade@gmail.com
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Autistas têm diretio a um "Ledor"
Fui orientada por uma professora de português, que faz mestrado e está estudando a capacidade de interpretação de texto dos autistas, que existe o “ledor”: profissional que lê a prova de vestibular para pessoas com deficiência. Ela fez a prova com um rapaz autista e ele passou em 5º lugar em sua área na USP. A mãe deste rapaz ganhou, na justiça, o direito de ele fazer a prova com um “ledor” porque ele entende melhor quando alguém lê o texto para ele.
O Nicolas fez o teste, hoje (09/09/2013), com essa professora. Ao ler os textos e as tirinhas, ele errou dois dos 10 exercícios propostos. Quando ela leu para ele, ele acertou TUDO.
Essa professora nos disse que é comum quando o texto é lido para os autistas, eles acertarem mais do que quando eles mesmos leem.
Para assegurar que o ledor não ajude o autista (ou com qualquer outro tipo de deficiência que requeira um ledor), a prova é feita em uma sala individual, onde ficam apenas o vestibulando, o ledor e um fiscal para assegurar que o ledor não irá ler as alternativas de maneira tendenciosa ou ajudar na prova.
Alguém pode se perguntar: "Ok! E depois que ele entrar na faculdade? Terá alguém para ler para ele?"
Lei Berenice Piana
§ 2º A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
(...)
Art. 3º São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista:
I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;
I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;
(...) IV - o acesso:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
A inclusão terá que continuar.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Workshop: Autismo e Inclusão Escolar: um sonho mais que possível
Autismo e Inclusão
Escolar
Workshop – Autismo e
Inclusão Escolar: Um sonho mais que possível!
* O workshop acontece sempre em uma sexta ou sábado;
* Os interessados podem formar turmas em suas escolas (maiores informações por e-mail) ou participarem de turmas já montadas em sua região.
Programação
8:00 – Término das inscrições e retirada de materiais
8:30 – Início da palestra: - O que é autismo?
- Lei Berenice Piana: O que muda?
- Autista e a escola: Meus direitos, seus
deveres!
10:00 – Coffee break
10:20 – Palestra de Nicolas Brito Sales: 14 anos, autista e inserido no
sistema regular de ensino: “Autismo e sala de aula – minha realidade”
10:40 – Bate papo com Nicolas: Descobrindo os caminhos do autismo
11:30 – Seção de autógrafos
12:00 às 13:30 – Almoço
13:30 – Métodos a serem utilizados em sala de aula.
14:30 – Oficina: da teoria à prática.
15:45 - Coffee Break
16:00 – Espaço para esclarecimento de dúvidas
17:00 – Entrega dos certificados e encerramento
Informações sobre novas turmas, preços e condições de pagamento: incluircomdignidade@gmail.com
Autismo e Inclusão Escolar: um sonho mais que possível
O autismo tem, cada vez mais, ganhado a mídia e a atenção de pesquisadores e da população em geral. Apesar do Brasil estar atrasado, se comparado a outros países como os Estados Unidos, por exemplo, não podemos fechar os olhos para os grandes avanços que temos alcançado. Sim, ainda são pucos, mas já existem.
Algumas universidades têm promovido estudos nas mais diversas áreas, tais como fonoaudiológica, comportamental, psicológica, psiquiátrica, genética etc.
Há poucos anos, as informações presentes na Internet eram, em sua maioridade, de outros países. Não havia quase nada em português brasileiro ou, ao menos, as informações eram vagas e de pouca ajuda para quem estava desesperado em busca de uma resposta.
Mas o trabalho de formiguinha de vários pais foram fazendo a diferença com o passar dos anos. Vários blogs, sites, bibliografias em geral, palestras e caminhadas são alguns dos exemplos de ações de pais que resolveram trabalhar em prol de seus filhos e de dividir suas experiências com outros que se viam em uma situação assustadora. Onde estavam as respostas para "O que há com meu filho(a)?"?
Agora, estamos na era da INCLUSÃO. O que no passado era o sonho para alguns e o pesadelo de outros tornou-se um assunto delicado que permeia discussões mais aquecidas nas redes sociais e traz à tona uma discussão que parece sem fim. Afinal de contas:
* A inclusão para o autista é possível?
* Quão necessária é a inclusão?
* Quais os benefícios/malefícios tanto para a criança, quanto para a escola?
* A escola está preparada para receber um aluno e incluí-lo com dignidade?
* A família está preparada para os desafios?
* Os alunos neurotípicos estão preparados?
Primeiramente, temos que partir do pressuposto puro e simples: SOMOS TODOS DIFERENTES, logo, o que servir para um autista poderá não servir para outro. A inclusão não deve ser imposta à família ou à criança, pois o bem-estar da criança deve vir em primeiro lugar.
Este blog não tem a intensão de colocar-se contra ou favor da inclusão, mas de colocar-se como um meio de comunicação entre aqueles que acreditam e aqueles que estão com a mente aberta para entender e tentar o que for POSSÍVEL para a inclusão, respeitando as diferenças e opiniões. Traremos, também, ideias e apresentaremos testemunhos daqueles que trabalham e daqueles que vivem a inclusão diariamente.
Inclusão é uma possibilidade, não uma obrigação! NÃO EXISTE LEI QUE OBRIGUE OS PAIS A INCLUÍREM SEUS FILHOS, existe lei que sustenta a inclusão, porém, ainda não temos o suporte necessário do governo e de várias escolas particulares. Os pais têm a possibilidade de matricular seus filhos em uma escola especial (caso eles encontrem) ou de matriculá-los em uma escola regular de ensino. Caso optem pela escola regular, os responsáveis pela criança devem ter a certeza de que este novo aluno está sendo tratado com dignidade e respeito a seus limites, sendo trabalhado suas habilidades dentro de sua capacidade com todo o suporte necessário.
A lei que assegura o direito dos autistas, a "Lei Berenice Piana", está em vigor desde 27/12/2012 (leia a lei na íntegra: http://meufilhoeraautista.blogspot.com.br/2012/12/lei-que-protege-os-direitos-dos.html)
O direito à educação e a um tratamento digno também são tratados no Estatuto da criança e do Adolescente, pela Declaração de Salamanca e pela Constituição.
Sejam bem vindos
Algumas universidades têm promovido estudos nas mais diversas áreas, tais como fonoaudiológica, comportamental, psicológica, psiquiátrica, genética etc.
Há poucos anos, as informações presentes na Internet eram, em sua maioridade, de outros países. Não havia quase nada em português brasileiro ou, ao menos, as informações eram vagas e de pouca ajuda para quem estava desesperado em busca de uma resposta.
Mas o trabalho de formiguinha de vários pais foram fazendo a diferença com o passar dos anos. Vários blogs, sites, bibliografias em geral, palestras e caminhadas são alguns dos exemplos de ações de pais que resolveram trabalhar em prol de seus filhos e de dividir suas experiências com outros que se viam em uma situação assustadora. Onde estavam as respostas para "O que há com meu filho(a)?"?
Agora, estamos na era da INCLUSÃO. O que no passado era o sonho para alguns e o pesadelo de outros tornou-se um assunto delicado que permeia discussões mais aquecidas nas redes sociais e traz à tona uma discussão que parece sem fim. Afinal de contas:
* A inclusão para o autista é possível?
* Quão necessária é a inclusão?
* Quais os benefícios/malefícios tanto para a criança, quanto para a escola?
* A escola está preparada para receber um aluno e incluí-lo com dignidade?
* A família está preparada para os desafios?
* Os alunos neurotípicos estão preparados?
Primeiramente, temos que partir do pressuposto puro e simples: SOMOS TODOS DIFERENTES, logo, o que servir para um autista poderá não servir para outro. A inclusão não deve ser imposta à família ou à criança, pois o bem-estar da criança deve vir em primeiro lugar.
Este blog não tem a intensão de colocar-se contra ou favor da inclusão, mas de colocar-se como um meio de comunicação entre aqueles que acreditam e aqueles que estão com a mente aberta para entender e tentar o que for POSSÍVEL para a inclusão, respeitando as diferenças e opiniões. Traremos, também, ideias e apresentaremos testemunhos daqueles que trabalham e daqueles que vivem a inclusão diariamente.
Inclusão é uma possibilidade, não uma obrigação! NÃO EXISTE LEI QUE OBRIGUE OS PAIS A INCLUÍREM SEUS FILHOS, existe lei que sustenta a inclusão, porém, ainda não temos o suporte necessário do governo e de várias escolas particulares. Os pais têm a possibilidade de matricular seus filhos em uma escola especial (caso eles encontrem) ou de matriculá-los em uma escola regular de ensino. Caso optem pela escola regular, os responsáveis pela criança devem ter a certeza de que este novo aluno está sendo tratado com dignidade e respeito a seus limites, sendo trabalhado suas habilidades dentro de sua capacidade com todo o suporte necessário.
A lei que assegura o direito dos autistas, a "Lei Berenice Piana", está em vigor desde 27/12/2012 (leia a lei na íntegra: http://meufilhoeraautista.blogspot.com.br/2012/12/lei-que-protege-os-direitos-dos.html)
O direito à educação e a um tratamento digno também são tratados no Estatuto da criança e do Adolescente, pela Declaração de Salamanca e pela Constituição.
Sejam bem vindos
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